![]() Impermanente
2009 • 55 minutos O multi-instrumentista, artista performático, compositor e praticante de artes marciais Chris Vine traz para “Impermanente” a sua experiência junto ao teatro experimental do País de Gales, aos cenários musicais de Nova York e Washington, aos festivais europeus, às montanhas de Cambria e ao interior do Brasil, uma paisagem sonora que vai do lírico ao atmosférico. “Impermanente” é uma obra de narrativa não linear, com um tema que diz respeito ao ciclo da vida e ao meio ambiente. Ao longo dos três anos de pesquisa alternaram-se idéias, mas a permanência constante foi a do símbolo da “Árvore da Vida”, presente em diversas culturas pelo mundo. Com a premissa de que nada é permanente, a linha mestra da obra é estruturada por uma trilha sonora conduzida ao vivo e que tem como aliados a performance corporal e elementos cênicos. Eles ajudam a definir a narrativa dramática da obra. Chris Vine constrói, em cena, quatro fases em torno de uma árvore suspensa. Ele captura sons do ambiente em tempo real e os transforma eletronicamente, utilizando instrumentos não convencionais, como piano de polegar de Zimbábue (mbira), o Alaúde Turco (bağlama) e sintetizadores, controlados por gestos através de sensores Wii Remote, além de guitarra elétrica e teclado. O ambiente sonoro é quadrifônico, realçando a sensação de espaço. Tudo isto vem apoiado pelo baterista e percursionista Wesley Ribeiro. Em “Impermanente”, há uma combinação de instrumentos eletrônicos e acústicos com o processamento digital ao vivo, fornecendo uma paleta rica com raízes no rock progressivo, free jazz e world music. A maioria das músicas são improvisadas dando uma característica singular a cada performance. “Impermanente” foi concebido, em parceria, por Fernando Nunes e Chris Vine, produzido pela Verve e dirigido por Fernando Nunes.
English
With the premise that nothing is permanent, this performance invokes a narrative of the ageless themes of man and the environment, the cycle of life and current day destruction of the rainforest. Multi instrumentalist, performance artist, composer and martial artist Chris Vine draws on his experiences from Welsh experimental theatre, the New York and Washington DC music scenes, the European festival circuit, the Cambrian mountains and the interior of Brazil to present a live soundscape which extends from the lyrical to the atmospheric; using sounds captured and electronically processed in real time, traditional Zimbabwean thumb piano (mbira), Turkish lute (bağlama), synthesisers controlled by gestures made with remote movement sensors, electric guitar and piano, accompanied by drummer and percussionist Wesley Ribeiro. The combination of electronic and acoustic instruments with live digital processing provides a rich sound palette, with roots in progressive rock, free jazz and world music. A major part of the music in Impermanente is improvised, making each performance unique. Beautiful lighting and the powerful use of shadows, raining leaves, chainsaw sound textures, the scent of burning rosemary and water played as a musical instrument make this work an unforgettable performance experience. Impermanente was conceived by Fernando Nunes and Chris Vine, produced by Verve and directed by Fernando Nunes.
Español
El múlti-instrumentista, artista de performance, compositor y practicante de artes marciales Chris Vine transporta para “Impermanente” su experiencia en el teatro experimental del País de Gales, en los escenarios musicales de Nueva York y Washington, en los festivales europeos, e n las montañas de Cambria y el interior del Brasil: un paisaje sonoro que va de lo lírico a lo atmosférico. “Impermanente” es una obra cuya narrativa no lineal, aborda la temática del ciclo de la vida y el medio ambiente. A lo largo de tres años de investigación, las ideas fueron alternando pero lo que permaneció constante fue el símbolo del “Árbol de la Vida”, presente en diversas culturas del mundo. A partir de la premisa de que nada es permanente, el eje de la obra está estructurado sobre una banda sonora conducida en vivo, que es acompañada por la performance corporal y elementos escénicos, los que contribuyen a definir la narrativa dramática de la obra. Chris Vine construye, en escena, cuatro fases alrededor de un árbol suspendido. Captura sonidos del ambiente en tiempo real y los transforma electrónicamente, utilizando instrumentos no convencionales, como el piano de pulgar de Zimbabue (mbira), el laúd Turco (bağlama) y sintetizadores controlados por gestos a través de sensores Wii Remote, además de guitarra eléctrica y teclado. El ambiente sonoro es “cuadrafónico”, lo que realza la sensación de espacio. Todo ello tiene como apoyo al baterista y percusionista Wesley Ribeiro. En “Impermanente”, hay una combinación de instrumentos electrónicos y acústicos que son procesados digitalmente en vivo, lo que produce una rica variedad con raíces en el rock progressivo, free jazz y world music. La mayoría de las músicas surgen de la improvisación, por lo que cada espectáculo tiene una característica singular. “Impermanente” fue concebido conjuntamente con Fernando Nunes y Chris Vine, producido por la Verve y dirigido por Fernando Nunes. |
![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |