Lei de Incentivo à Cultura
A Companhia

Verve é uma companhia de dança que trabalha com a contaminação de idéias oriundas de diversas atividades artísticas.

Criada pelo designer e artista plástico Fernando Nunes, a Verve serve de ponte para sintetizar seus trabalhos. Seu interesse pela dança contemporânea ocorreu pela possibilidade de realizar um trabalho com o conceito que privilegia um “corpo híbrido”. Por agregar diferentes formações em sua carreira profissional - design gráfico, artes plásticas, vídeo e fotografia - Fernando Nunes, durante seu processo de criação, percebe o movimento como resultado de uma idéia que se organiza a partir de um corpo livre a interagir com novas informações.

Junto com Mariusa Bregoli bailarina e coreógrafa, Fernando desenvolve projetos que ao longo de 12 anos vem consolidando uma carreira prolífera com trabalhos que são moldados a partir de pesquisa e linguagem própria.

A história da Verve tem singularidades sobre a produção cultural no interior do país, a Companhia tem seu núcleo de produção e criação em Campo Mourão, no interior do Paraná.

“A existência de uma companhia como a Verve nos ajuda a acreditar que a dança pode, sim, dar certo no nosso País. Pois se trata de uma companhia com acabamento profissional, formada por um elenco excelente, e que se inscreve com grande singularidade no cenário da dança brasileira. Vive bem distante dos centros onde a informação circula e, desde seu início, surpreendeu pela qualidade das suas criações. Em primeiro lugar, por demonstrar preocupação com as questões da contemporaneidade, tanto nos seus temas como no modo de tratá-los. E depois, porque atua também como fomentadora das artes na sua cidade, e não somente (o que já seria suficiente e muito bem-vindo) como companhia de dança. Por conta da qualidade da sua produção, esse papel de fomentadora transforma a Verve numa verdadeira instituição cultural – inaugurando um modelo de atuação que talvez possa inspirar outros grupos, em situação geográfica semelhante”. Helena Katz – pesquisadora e crítica de dança.

Espetáculos:
Terral – 1997
Truveja Pra Nóis Chorá – 1999
Gambiarra – 2001
(C2H4)n-Plástico – 2003
Feique – em algum lugar, porém, aqui - 2005